Vivenciando o Luto

O luto por alguém querido pode nos deixar sem capacidade para reorganizar a vida. Se o luto deriva de uma morte esperada, em decorrência de um processo degenerativo ou mesmo natural, sua passagem tende a acontecer de forma mais tranquila. Por outro lado, mortes repentinas em consequência de acidentes de trânsito, suicídio ou AVC (acidente vascular cerebral), por exemplo, tornam o luto mais complicado. Mais complicado ainda se a morte ocorre com alguém jovem, como a perda de um filho, uma vez que isso subverte a lógica da vida. O que pode ser feito? Alguns recursos podem ser válidos. Uma forma de abrandar o luto é manter a sensação de que a pessoa está por perto e criar uma idealização através do reviver de lembranças felizes. Podem ser, neste caso, bem-vindos os tributos ao falecido, pois isto representa que este é merecedor da dor dos sobreviventes (Oliveira e Lopes, 2008, p. 218) A religião é outro amparo referido em pesquisa...