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Mostrando postagens de setembro, 2022

Transtorno do Espectro do Autismo: o que fazer depois do diagnóstico?

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SAITECAST PODCAST: Transtorno do Espectro do Autismo: o que fazer depois do diagnóstico? LOCUTOR: Começa agora o SAITECAST! Neste podcast, vamos conversar sobre um assunto muito importante e delicado: O que fazer depois de ter o diagnóstico de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)? Como você, profissional da saúde, comunicaria esta notícia? Eu sou Ana Paula Sousa e hoje nós vamos juntos compreender quais as orientações à família nesse momento. Vamos lá? Para acompanhar a gente, convidamos uma especialista da área: a professora  Bruna Soares Pires. Ela é psicóloga, com foco em Transtorno do Espectro do Autismo.  Olá, professora, seja bem-vinda! Prof.ª Bruna Pires:   Olá, Ana Paula, olá a todos que estão nos ouvindo. Muito prazer, eu sou a professora Bruna Pires e vai ser um prazer contribuir com um tema que é tão importante, mas infelizmente é tão pouco discutido.   LOCUTORA: Professora, quando nós falamos sobre Transtornos do Espectro do Autismo nos cursos da área da

Por que Algumas Pessoas Sentem Raiva por Qualquer Motivo e Custam a se Livrar Dela?

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  Sentimos raiva ao sermos frustrados, rejeitados ou ao estarmos com medo. Imaginemos que um direito seu foi violado ou que você viu que alguém violar o direito do outro. Automaticamente você sentirá raiva, mas uma raiva de curta duração, somente para fazê-lo refletir e agir com a finalidade de reaver o seu direito ou ajudar aquela pessoa que teve seu direito violado a tê-lo disponível novamente.  Se não for possível fazer isso de imediato, saberá esperar até que isso aconteça. Vida que segue. Ao menos esses deveriam ser os motivos e suas consequências. Mas nem sempre é o que nos acontece. Muitas vezes alguém sente uma raiva muito intensa por causas banais e custa a se livrar dela. Isso porque simplesmente alguém demora a entender uma orientação numa recepção e a fila demora um pouco mais a andar. Nesse caso, não foi seu direito que foi violado, mas uma regra criada por aquela pessoa, e que diz respeito somente a ela, foi quebrada. Custa a passar, pois não aprendeu a esperar, sempre

Precisamos Falar Sobre Suicídio

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“E aí, tudo bem com você?” Esse cumprimento é comum, porém, na correria do dia a dia, não percebemos que acabamos nos dirigindo muito mais ao outro, para saber como ele está, do que a nós mesmos. A pergunta que deveríamos fazer com mais frequência é a seguinte: E aqui, está tudo bem comigo? Você já se fez essa pergunta? Se sim, qual foi ou é a resposta? O setembro amarelo traz como tema a prevenção ao suicídio  —  ou autoextermínio, conforme vigora atualmente . Mas como saber se de fato estamos nos prevenindo. Para ser mais exato, o que é ser saudável mentalmente? Basicamente é quando consigo lidar, me relacionar de forma equilibrada comigo mesmo e com os outros. Quando, apesar das adversidades, consigo estar em paz ou com o mínimo de sofrimento possível. Sou capaz de enfrentar situações estressantes, resolver os problemas reais sem ficar me preocupando de maneira improdutiva.  Por exemplo: “posso ficar gravemente doente a qualquer momento”. Essa é uma preocupação improdutiva. Ou seja,