Transtorno do Espectro Autista: o que fazer depois do diagnóstico?
PODCAST:
Transtorno do Espectro do Autismo: o que fazer depois do diagnóstico?
LOCUTOR:
Começa agora o SAITECAST! Neste podcast, vamos conversar sobre um assunto muito
importante e delicado: O que fazer depois de ter o diagnóstico de Transtorno do
Espectro do Autismo (TEA)? Como você, profissional da saúde, comunicaria esta
notícia? Eu sou Ana Paula Sousa e hoje nós vamos juntos compreender quais as
orientações à família nesse momento. Vamos lá?
Para acompanhar a gente, convidamos uma especialista da área: a professora Bruna Soares Pires.
Ela é
psicóloga, com foco em Transtorno do Espectro do Autismo.
Olá,
professora, seja bem-vinda!
Prof.ª
Bruna Pires:
Olá,
Ana Paula, olá a todos que estão nos ouvindo. Muito prazer, eu sou a professora
Bruna Pires e vai ser um prazer contribuir com um tema que é tão importante,
mas infelizmente é tão pouco discutido.
Prof.ª
Bruna Pires:
Bom,
em primeiro lugar, é importante ressaltar que o TEA, justamente por ser um
transtorno, possui diversas peculiaridades. E, por conta dessas peculiaridades,
é fundamental que o médico, antes de fechar o diagnóstico, tenha acesso aos
relatórios de avaliação de toda a equipe multidisciplinar. Então, a gente tem o
psicólogo, tem o Terapeuta Ocupacional, a gente tem o fono, e é fundamental que
essa equipe toda esteja conectada para poder conversar com essa família. Por
que? Infelizmente, em muitas situações, um profissional dá um diagnóstico e
outro profissional dá outro diagnóstico com base apenas na sua visão e isso é
extremamente perigoso.
Então,
é fundamental que o médico ou o psicólogo ou o terapeuta ocupacional, enfim, o
profissional que vai fazer esse diagnóstico, converse com a família, fale sobre
o resultado da sua avaliação, sobre a sua hipótese diagnóstica, que ele seja
extremamente cuidadoso e humano e entenda que não é só e simplesmente encarar o
diagnóstico e aceitar o diagnóstico e acabou.
Existe
toda uma situação de luto parental que não pode ser desconsiderada. Imagine só,
você: toda pessoa, todo casal, geralmente quando estão “grávidos”, eles
planejam a criança, planejam todo o futuro da criança e essa criança nasce de
um modo que provavelmente (a gente não pode ter cem por cento de certeza), mas
muito provavelmente, ela não vai poder dar conta de todas as expectativas dos
pais. Então, é muito frustrante. Aliado a isso, a gente tem o fato de que,
infelizmente, o autismo, atualmente, ele é ainda muito permeado por
estereótipos: “ah, a criança não vai andar, a criança nunca mais vai falar”,
entre outras coisas.
Então, é fundamental que os profissionais tenham empatia, que eles sejam humanos, mas que também que eles estejam atualizados com relação ao autismo, para que eles também não sejam disseminadores de fake news na área do autismo.
Prof.ª
Bruna Pires:
Existe,
sim, Ana Paula. Inclusive, existe o “Protocolo SPIKES”, que é utilizado na
comunicação de más notícias.
É
importante ressaltar, aqui fica um parêntese, não necessariamente o autismo é
uma má notícia, tá? Não é essa a intenção, mas é algo que é difícil de ser
comunicado, até porque, como já foi dito, os pais não esperam que o seu filho
tenha algum tipo de diagnóstico. Então, eu sugiro esse protocolo tanto para a
pessoas que vão comunicar sobre autismo quanto outras questões.
Ele
apresenta quatro objetivos principais:
O
primeiro: saber o que o paciente e seus familiares estão entendendo a situação
como um todo, o que a gente compreende que é muito complexo e muito difícil e,
como já foi dito, infelizmente, às vezes, a pessoa vai para a internet procurar
o que é, procurar compreender o que é aquele diagnóstico, ela acaba sendo
bombardeada por várias notícias que são falsas.
Fornecer as informações de acordo com o que o paciente e sua família suportam ouvir; acolher qualquer reação que pode vir a acontecer e ter um plano específico. Esse protocolo, gente, ele é separado em algumas etapas.
O primeiro é
o planejamento da entrevista. Então, é fundamental que a pessoa compreenda
aquele contexto, compreenda quem é a família, compreenda o lugar que aquela
criança ou aquela pessoa que está recebendo o diagnóstico tem para essa
família, para que ela possa começar a planejar a forma, a estruturação da
entrevista e por onde começar, entre outras coisas.
A segunda
etapa é avaliar a percepção do paciente. Então, através de perguntas,
a gente vai compreendendo ou buscando compreender como aquela pessoa está
digerindo o diagnóstico. Então, exemplos: O que você sabe sobre o autismo? Você
já ouviu falar de autismo? Entre outras coisas. E é importante, inclusive, para
que a gente possa desmistificar algumas questões que permeiam o autismo.
A etapa
três é o convite do paciente. O que acontece, muitas vezes: a pessoa
não quer saber mais sobre o seu diagnóstico, assim como, muitas vezes, ela quer
saber logo sobre várias questões ou então sobre o diagnóstico do seu filho
(aqui eu estou falando tanto de pessoas com filhos dentro do Espectro quanto de
pessoas que têm descoberto que estão dentro do Espectro, o que, atualmente, tem
sido já uma realidade).
Então,
o que acontece: muitas vezes a pessoa naquele momento da devolutiva quer saber
mais sobre a possibilidades ou então outras fontes para leitura etc. Assim como
têm pessoas que não querem mais saber, e aí é fundamental que a gente acolha
essa resposta. Então, no caso de não querer saber, a gente respeita e se coloca
à disposição, até porque muitas vezes a pessoa também precisa de um tempo para
digerir. Como eu falei: não é todo mundo que aceita assim tão rápido e tão de
boa qualquer coisa. Tá? Então, é fundamental que a gente tenha essa empatia
também.
A etapa quatro é dar conhecimento e informação ao paciente. E aí, o que acontece: nesse momento, a gente vai conversar com essa pessoa sobre o diagnóstico, sobre o que é o autismo. E aí, claro que, assim, a gente tem o DCM-5, que atualmente norteia os critérios diagnósticos etc., mas é fundamental que a gente traduza a linguagem médica e mais acadêmica para o nosso público, porque não são todas as pessoas que compreendem, por exemplo, o que é uma estereotipia. Não são todas as pessoas, por exemplo, que compreendem o que é uma fala repetitiva estereotipada. Então, é fundamental que a gente auxilie a pessoa a compreender da melhor forma possível para ela, usando analogias, entre outras coisas.
A etapa
cinco é abordar as emoções dos pacientes com respostas afetivas. Por
que o que acontece, muitas vezes: a pessoa recebe olhando para gente e
balançando a cabeça e tudo bem, é assim mesmo, eu entendo, mas tem outras
situações que não, que a pessoa começa a chorar, que ela entra em desespero
etc. E aí, gente, é fundamental que a gente tenha essa compreensão de que
cada pessoa responde de uma forma e está tudo bem e que a gente precisa
acolher, inclusive, essas manifestações que não necessariamente são aquilo que
a gente está esperando, então, é ter solidariedade. E por que eu falo isso, Ana
Paula? Porque, em muitas situações, o que acontece: a pessoa começa a chorar e
aí é cortada pelo profissional que está dando a devolutiva, que diz o seguinte:
“olha, agora não é o momento de chorar, agora é momento de trabalhar”. Só que,
não é bem assim, nem todo mundo digere da mesma forma e é fundamental que a
gente tenha essa compreensão.
E
a etapa seis, que é estratégia e resumo. O que é isso? A gente vai
auxiliar o indivíduo, né, essa pessoa, tanto a pessoa que está recebendo o
diagnóstico do seu filho quanto o próprio diagnóstico, e vai traçar o plano, na
verdade, apresentar o plano já traçado para a família, mas também perguntar
para a família quais são os seus objetivos. É fundamental que a gente escute
essa família, escute essa pessoa até para que os nossos objetivos quanto
profissionais não destoem dos objetivos dessa pessoa, daquele pai, daquela mãe
ou até daquela pessoa que está recebendo o diagnóstico.
Prof.ª
Bruna Pires:
Ana
Paula, essa pergunta é a que muitos pais e muitas pessoas que estão recebendo o
diagnóstico mais fazem: o que fazer agora? É óbvio que a gente não tem uma
resposta única, né, até porque não estamos falando de um bolo que já vem com
todos os ingredientes ali descritos, a quantidade etc., estamos falando de
pessoas que estão inseridas em um contexto e a gente não pode desconsiderar
esse contexto, né?
É
importante que depois da comunicação, do diagnóstico, que a pessoa ou a
família, ou em alguns casos as duas, sejam acolhidas e acompanhadas. E aí,
quando eu falo a família, ou a pessoa ou, em alguns casos, as duas, eu estou
falando de famílias com crianças com autismo, crianças ou adolescentes com
autismo, pessoas com autismo, que me procuram também para compreender, fazer
diagnóstico, avaliações etc., e de pessoas que já adultas descobriram que têm
autismo, mas que já são casadas e que algumas vezes têm um filho já com
autismo, entre outras coisas.
O
cuidado da pessoa com autismo exige muito, porque, por mais que a criança,
adolescente ou adulto passe algum tempo nas terapias, querendo ou não, ela
passa ainda mais tempo em casa, e aí é fundamental que a gente dê suporte e
acolha essa família e auxilie ela a compreender que o papel dela no processo de
tratamento é importante. E, aí, acontece de tudo, porque essa conscientização
precisa ser feita. Então, muitos pais reduzem a sua carga de trabalho, alguns
pais inclusive pedem exoneração ou demissão dos seus trabalhos, dos seus cargos
etc.
É importante, também, que a gente já traga algo esquematizado para a família, que é o Projeto Terapêutico Singular, e é fundamental, nesse Projeto Terapêutico Singular, que a gente compreenda todas as outras áreas que a criança, o adolescente ou a pessoa com autismo vai precisar está em contato para que ela possa ter um tratamento que seja satisfatório. E, aí, cabe a ressalva: é fundamental que a gente encaminhe para outros profissionais, porque nós sabemos a importância de outros profissionais. O psicólogo, por exemplo, não dá conta de questões sensoriais, e é fundamental que a gente tenha muito respeito por outras áreas, porque eu vejo muito médico já encaminhando com o número de horas e a abordagem, por exemplo, da psicologia que precisa ser usada para o tratamento, e isso é extremamente invasivo, até porque muitas famílias já têm um profissional de escolha, ou então já têm uma abordagem específica que elas gostariam de trabalhar.
Prof.ª
Bruna Pires:
Ana
Paula, infelizmente, o Projeto Terapêutico Singular é muito pouco conhecido e
ele é de extrema importância. Por que? O Projeto Terapêutico Singular precisa
ser elaborado pela equipe ou, caso a gente não trabalhe junto com os outros
terapeutas, é importante que haja uma comunicação entre todos os profissionais,
para que a gente possa desenhar o Projeto Terapêutico Singular.
Ele
deve ser construído com base no diagnóstico elaborado, então, a gente vai
compreender o que é o autismo, e aí é necessário que a gente vá na literatura
médica, no DCM-5, assim como em outros artigos que falem sobre o autismo e
sobre as descobertas atuais do autismo. Eu costumo brincar que o profissional
acha que terminando a graduação ele não precisa mais estudar e isso é um grande
engano. A ciência caminha a passos largos e ainda bem que isso acontece.
Então,
é importante que a gente compreenda o que é o diagnóstico para além dos
estereótipos. Que a gente traga sugestões terapêuticas decorrentes da avaliação
da equipe. Então, caso vocês trabalhem juntos, caso a equipe trabalhe junta,
sentem um dia para conversar sobre o paciente etc. Caso trabalhem em locais
diferentes, aí a gente pode fazer um intercâmbio de relatórios atualizados, e é
fundamental que todos os profissionais estejam a par, até para que a gente
possa compreender o que está sendo trabalhado, por exemplo, na Terapia
Ocupacional, Fonoaudiologia, e que a gente possa trabalhar em consonância. Por
que? Porque um objetivo alinhado ao Projeto Terapêutico Singular pode ser
executado por todos os profissionais, mas cada um em sua área. Então, por
exemplo, a questão das estereotipias pode ser trabalha pela Psicologia, pela
Terapia Ocupacional etc.
E
o terceiro ponto são as decisões da família. É fundamental que a gente leve em
consideração esse contexto familiar, porque, muitas vezes, das atividades para
casa a família não tem condições de dar conta, por uma questão de estrutura,
estrutura física ou então por uma questão de organização etc. Então: “ah, você
precisa fazer exercícios na frente do espelho do seu banheiro e colocar na
bancada do seu banheiro todos os materiais para que a criança visualize”. Todas
as famílias têm acesso a um banheiro assim? Com bancada, com espelho? Todas as
famílias têm acesso aos materiais que são necessários? Então, tudo isso precisa
ser levado em consideração.
E,
aí, como eu já havia comentado, o método, a forma de trabalho, ela precisa ser
escolhida pela família e é fundamental que a gente respeite essa decisão. Eu
trabalho com o método DIR. Eu ainda vejo muitas pessoas empurrando o ABA e
obrigando o ABA, e isso não significa que eu ache que o ABA é ruim, longe de mim,
mas são abordagens diferentes e trabalham de formas diferentes e é fundamental
que a família escolha qual a melhor abordagem para trabalhar com a sua criança,
dependendo do caso, dependendo, inclusive, das suas características e da sua
disponibilidade.
de
cuidar da sua própria saúde, renunciando a momentos de lazer e socialização,
incorporando mais sofrimento mental ao contexto familiar. A partir dessa
situação, como o profissional de saúde pode auxiliar a família?
Prof.ª
Bruna Pires:
Ana
Paula, a gente ainda vê muito isso acontecer, até porque a gente vive uma
sociedade que tende a hiper-responsabilizar os pais por questões relacionadas
às crianças. Então, quem nunca viu um caso de uma criança chorando no meio de
uma loja de brinquedo e vários olhares recriminando os pais? Isso é algo que é
cultural, e é fundamental que a gente tente minimizar ao longo do Projeto
Terapêutico.
Não
é incomum, em muitas situações, as mães chegarem, os pais chegarem para trazer
seus filhos para a terapia e, aí, eles deitam e dormem de cansaço, porque eles,
ao longo do dia, não têm uma pausa para descansar, não têm um tempo para parar,
respirar, tomar um café com calma, sentindo o gosto do café etc. Então, é
fundamental que a gente, enquanto profissional, também oferte momentos para que
esse pai e essa mãe tenham esse momento de colocar isso para fora, de falar
sobre isso, falar sobre os sentimentos relacionados, sobre essa intensa
mobilização do pai e da mãe. Até hoje, infelizmente, a gente ouve discursos
como: “Ah, a criança é autista porque o pai não deu carinho”, e aí é
fundamental que a gente, enquanto profissional, ofereça esse momento de
acolhida, de escuta e, muitas vezes, inclusive, mostrando para esse pai e essa
mãe, que essa criança é muito mais que um diagnóstico. Pode parecer estranho eu
falar isso, mas, muitas vezes, a criança ainda é reduzida ao autismo, não se
percebe quem é a criança para além do diagnóstico. Uma outra coisa
que é importante ressaltar é que existem formas de acesso aos direitos da pessoa
com autismo: carro facilitado, compra de carro facilitado, entre outras coisas.
É fundamental que a pessoa se enquadre em um perfil de beneficiária e então
poder ser encaminhada ao CRAS ou ao CREAS, para que ela possa levar adiante o
processo de solicitação de benefícios, entre outras coisas. E, aí, é
fundamental que os pais saibam disso. Infelizmente, muitos pais não sabem,
porque não é dito, porque o foco fica tão grande na criança, que a gente
esquece dos pais e, infelizmente, isso tem causado muito suicídio entre os
pais.
Então,
fica aí mais um alerta para que a gente também cuide da saúde mental dos pais
e, se for o caso, encaminhar também os pais para trabalhos com Psicoterapia, ou
então propiciar a esses pais um momento para que eles possam refletir sobre quem
eles são enquanto pessoa para além do pai e da mãe, entre outras coisas. Isso
não significa desresponsabilizar os pais, não significa tirar a
responsabilidade dos pais, mas fazer com que eles deem aquela respirada para
que possam continuar cumprindo o seu papel.
Muito obrigada, professora! Para a gente fechar nossa conversa, você tem alguma sugestão de leitura ou filme que possa ajudar os profissionais?
Prof.ª
Bruna Pires:
Eita,
Ana Paula, agora você me pegou, hein (risos), até porque eu gosto muito
de falar sobre filmes e livros que falem sobre autismo, até para que as pessoas
possam ter uma perspectiva diferente daquela perspectiva estereotipada de que o
autista não sente isso, não sente aquilo etc. Têm alguns filmes que eu gosto
muito e, inclusive, uma série que eu gosto muito é “Atypical”,
tem na Netflix, que fala sobre uma pessoa com autismo.
A
gente tem também “Mary e Max”, que é um filme antigo, mas que é
muito interessante, porque traz a perspectiva de uma pessoa com síndrome de
Asperger e ela está se comunicando com uma outra pessoa por cartas e, aí, para
saber o desenrolar da história, vocês vão precisar assistir. Tem um filme
também que eu gosto muito, porque eu sou muito fã da “Temple Grandin”, o nome
do filme é esse, “Temple Grandin”, e ele fala sobre a história da Temple, uma
pessoa diagnosticada com autismo em uma época em que o autismo ainda não era
tão conhecido, que o autismo ainda não era tão falado. A Temple recebeu o
diagnóstico, o médico falou que ela não tinha muitas possibilidades, mas ela
encontrou sentido na sua vida e, óbvio, com todo o trabalho da mãe, auxiliando,
de toda uma equipe multiprofissional etc., atualmente, ela dá palestras em todo
o mundo e escreve sobre autismo. Inclusive, os livros da Temple Grandin eu
gosto bastante, eu acho que são bem interessantes para que a gente possa
compreender como é que o autismo é visto pela perspectiva de uma pessoa com
autismo.
Além
disso, tem um podcast bem legal, que é o “Introvertendo”, tem
podcast e canal do Youtube, que são pessoas com autismo falando sobre os
diversos assuntos. Infelizmente, a sociedade ainda tem muita da sua compreensão
de que a pessoa com autismo não consegue compreender a sociedade, o contexto
etc., quando, na verdade, ela pode, sim, ela compreende sim. Eu acho muito
interessante a forma como os meninos, como as pessoas, atualmente, como o corpo
do “Introvertendo” cresceu um pouquinho mais, como eles falam sobre diversos
temas com muita propriedade. Inclusive, porque têm pessoas lá de várias áreas e
eu acho que é importante que a gente abra um pouco o nosso olhar e escute o que
as pessoas com autismo têm a nos dizer.
Muito
obrigada, Professora! Suas orientações foram excelentes.
Prof.ª
Bruna Pires:
Eu que
só tenho a agradecer pela oportunidade de falar sobre um assunto que me é tão
caro. Muito obrigada.
Transcrição
do áudio do podcast “Transtorno do Espectro do Autismo: o que fazer depois do
diagnóstico?”, apresentado no módulo “Atenção à Reabilitação da Pessoa com
Transtornos do Espectro do Autismo”, do curso Atenção à Pessoa com Deficiência
I: Transtornos do espectro do autismo, síndrome de Down, pessoa idosa com deficiência,
pessoa amputada e órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção.
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