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Mostrando postagens de dezembro, 2020

Como Nos Tornarmos Aquilo Que já Somos

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Seria muita pretensão discordar com o autor, uma vez que temos dificuldade em identificar, aceitar e privilegiar nossos verdadeiros desejos e capacidades. É preciso paciência e perseverança para abandonarmos nossas crenças construídas imensamente sobre regras, sejam elas vindas de nossa criação, da sociedade ou da cultura. Por um lado, sua verdadeira natureza é ao mesmo tempo um refúgio e um recurso para o trabalho muitas vezes árduo que envolve o desenvolvimento psicológico e a prática espiritual. É incrível como as pessoas que mergulharam a fundo na mente – os sábios e santos de todas as fés religiosas – dizem essencialmente a mesma coisa: sua natureza fundamental é pura, consciente, pacífica, radiante, terna e sábia, e é combinada de maneiras enigmáticas com as bases da realidade, por qualquer que seja seu nome. Embora sua natureza muitas vezes seja ocultada momentaneamente pelo estresse e pela preocupação, raiva e frustrações, ela está sempre ali. Saber disso é um grande conforto.

A Minha, a Sua, a Nossa Ansiedade. Como Lidar?

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  A ansiedade não é de toda ruim, pode nos mover em direção à resolução de problemas, nos ajudar a preparar estratégias para enfrentar algo verdadeiramente perigoso, complicado ou para alcançar uma meta. O problema é quando ela nos coloca em um estado de alerta constante, prevendo sempre o pior cenário, antecipando que não daremos conta dele e por isso é melhor evitá-lo, o que termina por nos paralisar. Para entendermos melhor quando a ansiedade se torna prejudicial e como lidar com ela, vou recorrer à seguinte situação hipotética. Seus amigos te convidavam para sair, e você se animava, mas depois de um tempo (e isso mesmo antes da pandemia do Covid-19), você percebeu que não mais se sentia bem nesses encontros , só de pensar em ir, ficava ansioso. De modo que não queria ser rejeitado, caso você recusasse o convite para ir a um desses encontros , sua saída foi, por exemplo, inventar que estava resfriado. Você ficou aliviado por não ir, sua ansiedade reduziu bastante na hora, mas l

O Direito de Ficar Triste

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             Você nunca se dá o direito de ficar triste? Talvez você seja uma pessoa que não se permita experimentar essa emoção básica, seja ela desencadeada, por exemplo, por uma crítica infundada de uma pessoa desconhecida. Ou pior, sente-se incomodada se se permitir ficar abatida ainda que por algo intensamente doloroso, como o término de um relacionamento ou demissão. Saiba que se, por um lado, entristecer por tudo sugere algo muito errado conosco, como uma depressão, e nos traz consequências danosas; por outro, a evitação ou negação contínua da tristeza também. Isso nos impede de parar, de aproveitar que o organismo está em  stand by , em baixa energia, a fim de que possamos exatamente refletir sobre determinada experiência dolorosa, a fim de obter estratégias de enfrentamento para superá-la ou simplesmente a aceitar e "esquecer".      A t risteza não precisa estar acompanhada de choro para sinalizar que é um momento de aprendizagem. E se você não o faz, deixa de lado a