A sensação de insegurança nos traz enormes prejuízos em todas as áreas da vida, sendo mais visível na profissional e afetiva. Ela nos impede de aceitar desafios em nossa profissão, de iniciar uma relação — e de terminar uma —, pois nos sentimos incapazes de dar conta de tal ação. Tal como, por trás dessa insegurança pode estar o temor de passar novamente por uma rejeição, vexame vivenciado na infância. Mas é bom que você saiba que quando criança você realmente não dispunha de habilidades, ferramentas para lidar com tal rejeição, ao contrário de agora, adulto. Despeça-se dessa sua criança interna, deixe essa criança no lugar dela e faça o seu adulto aflorar tomando as rédeas de sua vida. Por outro lado, atrelado a essa sensação de insegurança pode ser que encontremos a ansiedade. É ela que nos faz intensificar os pontos negativos de dada situação, reduzir os pontos positivos traçando um cenário no qual somos incapazes de enfrentar. O resultado desse pensamento é que começamos a ev

         Somos animais, nós humanos somos animais, obedecemos às leis da natureza, seguimos as leis da natureza, seguimos o ciclo do dia e da noite, todos os seres vivos têm em sua biologia genes, mecanismos genéticos que regulam o corpo conforme o dia e a noite. Esse ritmo biológico, ciclo biológico tem aproximadamente 24 horas e é conhecido como ritmo circadiano ou ciclo circadiano, que significa aproximadamente ou cerca de um dia. A ciência que estuda isso é a cronobiologia. Cronos era o deus grego do tempo, e seu equivalente romano, o deus tempo, é Saturno. Tanto Saturno quanto Cronos devoram seus filhos, ou seja, nos devoram desde que nascemos. Alguns animais possuem hábitos noturnos, o ritmo circadiano deles opera de modo que eles estejam alertas durante a noite e dormindo durante o dia, como a coruja. Em outros, se opera em estado de alerta durante o dia e dormindo durante a noite. E entre essas duas categorias, nós, homo sapiens, estamos na segunda delas. Significa que nossos

             IMUNIDADE SOCIAL É habilidade psicológica de não se importar com a opinião alheia. Para isso é preciso corrigir nossas distorções. Tal finalidade exige trazer uma lista de mentalidades e colocar em debate. Primeiro, fazer um exame de direitos pessoais. Lista de direitos. Quais são os direitos humanos, constitucionais (artigo 5º sobre direitos e garantias individuais), quais são os direitos que possuo e tenho permitido que sejam violados por minhas dificuldades. Ao reconhecer nossos direitos, devemos aumentar um degrau em nosso empoderamento. No nosso nível de consciência sobre nós mesmos na sociedade, sobre o que podemos e o que não podemos. Segundo, frases de mentalidade que devem ser debatidas. Paus e pedras podem me quebrar os ossos, mas palavras nunca me ofenderam. O que os outros pensam ou dizem a meu respeito é tão destrutivo mesmo? Quando as pessoas falam mal de você, isso fica ruim para você ou pior para essa pessoa que falou mal? Toda pessoa maledicente, sobr

  Os casos de insônia aumentaram e muito nos últimos anos, mas ela não é recente, nem as tentativas de remediá-la. A incessante busca por uma medicação eficaz contra a insônia se iniciou ainda no final do século XIX. Apesar de causar muita expectativa, tais medicações ficaram abaixo de nossas necessidades, já que, ao longo do seu uso contínuo, perdem o efeito ou tornam as pessoas dependentes, como no caso dos benzodiazepínicos. Isso ocorre porque o cérebro se ajusta à medicação depois de um certo período, exigindo mais remédio. Ele se ajusta à presença de substâncias estranhas, aumentando ou reduzindo a sensibilidade dos seus receptores químicos. É por isso que, após o uso contínuo, os medicamentos psicotrópicos – como os remédios para dormir – vão perdendo o efeito e começam a exigir doses cada vez mais altas. É por isso, também, que essas substâncias podem causar dependência: o cérebro se ajusta e passa a precisar delas para funcionar normalmente (Garattoni & Szklarz, 2020) A

  Você custou a ficar livre daquela relação tóxica, que o deixava muito infeliz, apesar de todos seus esforços para refazer a relação e continuar.  Pois bem, embora houvesse a necessidade ou o objetivo de seguir em frente sozinho, você de vez em quando sente falta ou,  no mais velho e bom português brasileiro,  saudade daquela pessoa. Por quê? Para responder essa pergunta, alguns fatores devem ser levados em consideração. para ler mais sobre autoconhecimento, acesse:  https://www.cogniativo.com.br/2020/11/as-armadilhas-da-nossa-mente.html De alguma maneira, ainda que tenhamos nos relacionado com alguém que nos causasse mal, essa pessoa nos preenchia. Fosse devido à nossa baixa autoestima (pensar que se não aceitar qualquer pessoa, acabará sozinho, e ficar sozinho ser sinônimo de fracasso), fosse porque estávamos apaixonados e não conseguíamos enxergar os defeitos que sobrepunham às qualidades daquela pessoa, ainda assim, nos sentíamos bem ou muito bem em alguns raros momentos, e, q

  O Pensamento Automático Nosso de Cada Dia. Causas e Consequências   Os pensamentos nos acontecem independentemente de nossa vontade. Fazem parte de nossa vida mental. É impossível não pensar. Para exemplificar, vamos àquela velha máxima: “Não pense num elefante rosa! ”. E você pensará exatamente no elefante rosa. Se por um lado não conseguimos parar de pensar, nem de controlar o que nos vem à cabeça; por outro, é possível que, com treino, consigamos os avaliar de maneira mais realista e optar pela forma mais saudável de os ver, até mesmo escolhendo se devo dar importância a esse ou àquele pensamento. Para isso, precisamos entender um pouco sobre os pensamentos automáticos. Os pensamentos automáticos são um fluxo de pensamentos que coexistem com um fluxo de pensamentos mais manifesto (Beck, 1964). Esses pensamentos não são peculiares unicamente a pessoas com sofrimento psicológico; eles são uma experiência comum a todos nós. Na maior parte do tempo, quase não temos consciência

A Leitura Mental e os Conflitos nas Relações A leitura mental é uma distorção cognitiva na qual pressupomos saber o que o outro está pensando sobre nós,  não levando em conta outras possibilidades.   E, de um modo geral, presumimos que estão pensando mal de nós. Desse modo, você acredita cegamente em algo que os outros estão pensando sobre você, mas sem evidências para isso, ou seja, nada que realmente comprove isso. Por exemplo, um amigo passou apressadamente por você e não te devolveu o cumprimento. Você conclui que o pensamento – sentimento – dele é o de que está magoado com você, não quer saber mais de amizade com você. Você chega em casa, e seu marido lhe oferece um cumprimento meio seco, frio. Você imediatamente traduz esse cumprimento por um pensamento dele, de que ele está com raiva de você. Mas você está cansada e vai tomar banho. Contudo, fica remoendo o motivo daquele tratamento dele. Depois, vocês vão comer alguma coisa, e ele está em silêncio, você pensa: “Ele está a fim d